quinta-feira, 15 de março de 2012

Vamos cuidar da parte sexual mulherada!! Além de se beneficiar com as técnicas, também se previne outras complicações futuras!!!

                                            


A sexualidade é um processo amplo e muita vez complexo. Para a Organização Mundial da Saúde, a felicidade sexual é uma condição inseparável da condição de saúde. Com isso, a Fisioterapia assume importância na obtenção do prazer sexual.
As disfunções sexuais, portanto, caracterizam-se por falta, excesso, desconforto ou até a própria dor na expressão e no desenvolvimento do ciclo sexual, afetando uma ou mais fases. Quanto mais precocemente incidir o comprometimento do ciclo, mais prejuízo acarretará à resposta sexual e mais complexos serão o quadro clínico e respectivamente o prognóstico e tratamento.
É importante conhecer a motivação da paciente para a busca do tratamento, sendo que nem sempre a paciente procura ajuda para melhorar a sua qualidade de vida sexual, às vezes, faz por imposição do parceiro, medo de separação ou ainda com o propósito de manter a família, nos casos em que ele solicita uma resolução da disfunção.
Atualmente é reconhecido o importante papel da musculatura do assoalho pélvico em nível da função sexual e na contribuição da expressão motora da resposta sexual. Assim, como qualquer outro músculo esquelético, os músculos do períneo também têm a propriedade de aumentar o tônus estático e a força de resposta rápida.
Baseado no conhecimento de suas funções nota-se a importância da função muscular normal do assoalho pélvico. O enfraquecimento dos músculos da região do períneo resulta em deficiências dos sistemas ginecológico, urinário e gastrointestinal.
Sendo assim, os fisioterapeutas tornam-se cada vez mais participativos no aprimoramento ou na reabilitação desta musculatura. Trataremos aqui das dificuldades que essa mulher “moderna” enfrenta diante do apelo e da tirania sexual que se estabeleceu nas últimas décadas. Essa tirania desvincula conhecimento, felicidade, afetividade da prática sexual.
A obrigatoriedade do orgasmo, a virgindade vista como vergonha faz com que a mulher fique ainda mais retraída para expor seus problemas para a sociedade e até mesmo para profissionais da área.
Os músculos do assoalho pélvico têm três funções: de suporte, mantendo no local os órgãos pélvicos; esfincteriana, impedindo a saída de urina, de fezes e de gazes e função sexual, ajudando as mulheres a prender o pênis na hora da relação sexual aumentando as sensações vaginais.
O sexo feminino é tido como “passivo”, possui sexualidade mais difusa (corpo todo) uma vivência mais espiritual e uma sensualidade maior que a genitalidade, ao contrário do homem que possui sexualidade mais focalizada (genital) e uma vivência mais objetiva, portanto, mais condizente com a turbulência do dia-a-dia.
No tratamento de uma disfunção sexual, o paciente deve ser pensado como um todo, emocional e físico. Porque as emoções desencadeiam processos físicos pela liberação de neurotransmissores. Para isso, torna-se importante o enfoque interdisciplinar com a participação de diversos profissionais, tais como ginecologista, psicólogo, sexológo e fisioterapeuta.
Devido à grande quantidade de mulheres que sofrem de anorgasmia entendemos a necessidade de outras áreas – não só a medicina e a psicologia – abrangerem o tema. Nessa área a Fisioterapia é uma inovação que pode trazer benefícios a muitos casais e principalmente para as mulheres.
A Fisioterapia aplicada à disfunção sexual feminina pode trabalhar com técnicas simples e de baixo custo, um exemplo deste é a cinesioterapia, utilizando técnicas específicas para disfunção sexual tais como cones vaginais; assim melhorando a vida sexual dessas mulheres que enfrentam dificuldades para alcançar o orgasmo.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Mulheres, hoje é nosso dia!!!! Oficialmente, pq todos os dias, são nossos né?! Merecemos e muito!!!


O Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada do seu país na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto a idéia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.
No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920.
Na antiga União Soviética, durante o stalinismo, o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária.
Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.
Em 1975, foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres
Ao ser criado esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.


A beleza de uma mulher não está
nas roupas que ela usa,
na imagem que ela carrega,
ou na maneira que ela penteia
os cabelos.

A beleza da mulher tem que
ser vista a partir dos
seus olhos, porque essa
é a porta para o seu coração,
o lugar onde o amor reside.

A beleza da mulher não está
nas marcas do seu rosto.

Mas a verdadeira beleza
numa mulher está refletida
na sua alma, está no cuidado
que ela amorosamente tem
(pelos outros), a paixão
que ela demonstra.

E a beleza de uma mulher
com o passar dos anos,
apenas cresce!

Parabéns para você Mulher,
nesse seu Dia Internacional
da Mulher!

terça-feira, 6 de março de 2012

耳燭療法 Auriculopuntura



Auriculopuntura ou Acupuntura auricular é uma especialidade da Acupuntura que tem como foco o tratamento do quadro apresentado, diretamente no pavilhão auricular tonificando assim os pontos patógenos, através de agulhas previamente preparadas para este fim. Existem mais de 200 pontos de acupuntura na orelha.
Na acupuntura focada na orelha as diversas regiões ou pontos podem ser estimuladas de diversas maneiras, como através de agulhas colocadas por 20 a 30 minutos, ou pequenas agulhas semi-permantentes que podem permanecer por até 7 dias.
São utilizadas também sementes de diversas plantas para massagem dos pontos, sendo a mais utilizada a de mostarda.
Por volta de 1957, um médico francês chamado Paul F. M. Nogier, da Universidade de Lyon (França), investigou a relação entre as regiões do corpo e as zonas reflexas da orelha, mapeando-as. Segundo suas pesquisas estabeleceu um mapa topográfico dos pontos correspondentes após larga experimentação clínica; Nogier deu ao método o nome de Auriculoterapia, e é considerado o responsável pela sua difusão no Ocidente. Ele compara o pavilhão da orelha a um feto no útero, correspondendo o lóbulo à cabeça; a concha (de baixo para cima) à zona glandular ou endócrina, tórax e abdome; o bordo superior da antélice (eminência do pavilhão da orelha) à coluna vertebral; a parte superior do pavilhão aos membros superiores (em cima e atrás) e inferiores (em cima e na frente) [ver referência mais abaixo no texto].
De forma que os chineses a consideram como originária de seus estudos de Acupuntura e os franceses como resultado de pesquisas realizadas na França. Os termosAcupuntura Auricular e Auriculopuntura estão mais vinculados à prática na China, enquanto que o termo Auriculoterapia está intimamente relacionado aos estudos franceses.
Na Medicina Tradicional Chinesa a técnica foi incorporada às demais formas de tratamento, tais como a acupuntura sistêmica, a fitoterapia, a moxabustão dentre outras. Nas publicações que seguem a Escola Chinesa, encontra-se o estudo da auriculopuntura relacionado às quatro teorias fundamentais da Acupuntura: as teorias yin-yang, zang-fu, dos cinco elementos e dos meridianos. A Escola Chinesa divulga a existência de mais de 200 pontos na orelha externa (frente e dorso) e alguns tratamentos de acupuntura sistêmica (pressão alta, por exemplo) utiliza a orelha como parte do tratamento sistêmico para a disfunção.
Devido ao desenvolvimento dos estudos da Auriculoterapia em diferentes países e culturas, foram formadas escolas com abordagens distintas de tratamento e visões mais orientais ou mais ocidentais, de acordo com a região de origem. Sendo assim, alguns pontos descritos em determinada cartografia (mapa auricular) podem não constar em outra ou serem descritos em locais diferentes, embora, de uma forma geral, a correspondência com as áreas do corpo humano siga uma mesma distribuição. Basicamente temos dois tipos de mapa: o da escola francesa e o mapa da escola chinesa, sendo os dois igualmente eficazes, podendo trabalhar-se ambos em conjunto.
O conhecimento da Auriculoterapia/Auriculupuntura está se expandindo e enriquecendo à medida que as pessoas passam a observar e relacionar os pontos com suas emoções e imagens interiores, além dos próprios órgãos e funções do corpo.
A auriculoterapia tem papel importante para a escolha do tratamento em fisioterapia, para quadros álgicos, bem como para diversas outras patologias. Esta técnica possibilita também a desintoxicação causadas por drogas, álcool e nicotina. Além da sua eficiência, a auriculopuntura é vantajosa por ser rápida, relativamente simples e sem efeitos colaterais.