quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Mesmo não sendo uma doença, a incontinência urinária é um sintoma de que algo não está bem. As consequências da perda involuntária de urina podem afetar de um modo negativo a auto-estima, a vida social, a vida amorosa, o trabalho e muitos outros fatores.
Esta “doença social” leva as pessoas ao isolamento, à vergonha, ao medo e à tristeza. Este problema deve ser encarado de uma outra forma, já que se pode melhorar em muito ou até ser curado. A incontinência não é um problema da idade e com alguns pequenos esforços pode ajudar a resolver este problema.
Tome cuidado com as atividades físicas, manter a silhueta também tem seu preço. As pessoas que abusam dos exercícios físicos precisam ficar ainda mais de olho na musculatura pélvica. Excesso de abdominais pode deixá-la flácida. Já esportes como o judô, o atletismo e o vôlei, considerados de alto impacto, às vezes deslocam a bexiga para baixo, forçando o assoalho.
Quem não tem filhos também precisa ficar alerta. Sim, as gestações são o principal fator desencadeante, mas há outros gatilhos capazes de deflagrar a chateação. Traumas na coluna, como pancadas em acidentes, as vezes atingem os nervos da bexiga, reduzindo sua sensibilidade.
E, claro, quanto maior o número de gestações, maior a chance de a incontinência progredir. Felizmente, há como prevenir as conseqüências. Os exercícios específicos de contração e relaxamento dessa musculatura reduzem pela metade a ocorrência de incontinência nas futuras mamães.
Em estágio inicial, os exercícios de fisioterapia são a melhor pedida. Podemos recorrer à estimulação elétrica para fortalecer os músculos de forma passiva. Há também o biofeedback, técnica em se pede ao paciente que contraia e relaxe os músculos enquanto os registros desses movimentos são visualizados na tela de um computador. Assim, ele passa a ter consciência do funcionamento dessa musculatura. E, finalmente, existem exercícios específicos de contração e relaxamento, uma espécie de musculação para o assoalho pélvico. Aliás, eles também funcionam como um excelente método preventivo. São recomendados principalmente para as atletas, para as mulheres que tiveram filhos ou que pretendem tê-los e para aquelas cuja atividade exige certo esforço, caso de donas-de-casa que se dedicam à faxina. Quer um estímulo? Esses exercícios também ajudam a melhorar o desempenho sexual, já que estamos falando de músculos que circundam a vagina e colaboram para um atrito prazeroso.
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