Não precisa ter vergonha!! Tem tratamento!!!! |
As disfunções sexuais interferem tanto na qualidade de vida das mulheres quanto no relacionamento com os seus parceiros. É capaz de influenciar a saúde física e mental e pode ser afetada por fatores orgânicos, emocionais e sociais.
Pode ser de origem orgânica ou psicológica, mas, independente disso, na maioria das vezes tem cura. Existem diversos tipos de tratamento, entre eles a fisioterapia uroginecológica, utilizada em países da Europa há mais de 20 anos e no Brasil há pouco mais de uma década. A fisioterapia trata homens e mulheres com vários tipos de disfunção sexual.
Os principais problemas de disfunção sexual feminina que podem ser tratados com a fisioterapia são a dispaneuria, ou seja, dores no momento da relação sexual, a anorgasmia (falta de orgasmo), o vaginismo, que é a dificuldade de relaxamento da musculatura vaginal no momento da relação e quando há a diminuição da lubrificação vaginal e mesmo da libido. O tratamento para as mulheres é realizado dependendo da causa do problema que se apresente. Pode ser em nível vaginal (flacidez da musculatura da vagina) ou do clitóris (atrofia ou diminuição circulatória).
Já com os homens os principais problemas que são tratados com a técnica são a ejaculação precoce ou falta de controle ejaculatório e as dificuldades em manter a ereção. Para os homens, os mais indicados são os exercícios perineais. Eles são realizados com ou sem o auxilio de aparelhos de fisioterapia, destinados ao tratamento urogenital. São exercícios com nível de dificuldade graduados dependendo de força muscular que o paciente apresenta e o nível que ele possa atingir.
A fisioterapia atua na saúde íntima da mulher; buscando o fortalecimento e relaxamento do assoalho pélvico e com isso visa melhorar a vida sexual da mulher. Através da eletroestimulação, (uma sonda ligada a um aparelho que emite correntes elétricas), cones vaginais (dispositivo com pesos diferentes que é introduzido na vagina e busca fortalecer o músculo), exercícios de contração e relaxamento conseguimos o trabalho de fortalecimento chamado de musculação íntima, indicado para quem tem problemas de flacidez muscular na região do períneo (região entre a vagina e o ânus) e que deve ser indicado e acompanhado por profissionais.
Na terapia, a fisioterapeuta irar contar com o auxílio do biofeedback, treinamento realizado com instrumentos que monitoram a contração muscular e estimulam a contração através de eletrodos inseridos no canal vaginal. Tem como objetivo: Reeducação muscular, aumentar a capacidade de o músculo gerar força, estímulo do nervo motor, aumento da carga funcional e entre outros.
Através destes aparelhos é possível o paciente tornar consciente a atividade da musculatura perineal e com isto realizar o treinamento do assoalho pélvico de forma mais efetiva. Uma vez que é possível avaliar o tempo de sustenção da contração, o tempo de relaxamento e a intensidade da contração e do relaxamento.
A cinesioterapia se torna uma opção terapêutica interessante que deve ser utilizada paralelamente.
A eletroterapia com o objetivo de promover contração muscular está indicada em mulheres que apresentam incapacidade de contração do assoalho pélvico.
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